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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Review: Dark Souls


          Hoje começarei uma série de postagens no blog, onde pretendo, semanalmente, postar um review (análise) de um game, anime, seriado, ou qualquer outra coisa que eu tenha jogado/visto/feito e gostado muito.
          O primeiro jogo recomendado será Dark Souls, um RPG de Ação lançado para PS3 e X-Box 360 em 2011 e para PC em 2012. Foi um jogo muito bem recebido, tanto pela crítica especializada quanto pelo público. Acabei de vencê-lo, depois de quase 100 horas de jogo, e ainda continuo jogando.


           Para começar, já vou dizendo que Dark Souls não é um jogo para quem desiste facilmente das coisas ou fica frustrado com facilidade. Esse jogo é simplesmente o mais difícil que já vi em toda minha (não tão longa) vida. Por outro lado, essa dificuldade exagerada, na minha opinião, foi um dos fatores mais importantes para o grande sucesso desse game. A sensação de poder que vc tem depois de passar uma parte em que morreu dezenas de vezes é muito recompensadora.
          A história do jogo é muito implícita. A maior parte das informações sobre o mundo ou o objetivo de seu personagem é obtida em conversas com os npcs ou lendo a descrição de itens no jogo. Você começa com um personagem morto-vivo. Após escapar da prisão (na verdade um asilo...) com a ajuda de outro morto vivo, fica sabendo de uma profecia sobre um morto-vivo escolhido que escapa do asilo e toca os 2 sinos do despertar na terra dos lordes, Lordran. É assim que a jornada do protagonista começa, e não falarei mais nada da história para não dar spoiler. As animações ou CGs com história são muito raras. A maior CG do jogo é esse prólogo, onde vc fica sabendo de algumas coisas sobre o passado do mundo (caso a legenda não esteja ativada, ative-a no youtube):


          Logo após escolher "New Game" você tem que criar seu personagem, escolhendo uma das "classes" disponíveis, nome, aparência, etc. A palavra "classes" está entre parênteses pois não é bem isso que significa. Essas classes iniciais só servem pra você ter uma idéia de onde investir seus pontos, caso já tenha algum estilo de jogo em mente, além de cada uma começar com um equipamento diferente (que logo é trocado). Qualquer personagem inicial pode se tornar um mago, ou um ladrão, ou um guerreiro, e assim por diante. Ou melhor: não existem essas classes no jogo. Você pode investir seus pontos em inteligência, destreza e força, por exemplo, e se tornar um mago/arqueiro/guerreiro, tudo ao mesmo tempo. Tudo vai depender do seu gosto. No meio do jogo você pode mudar de idéia e virar um clérigo, só colocando mais pontos em fé. Essa liberdade de escolha é muito interessante.
          O jogo possui 2 finais diferentes e a escolha entre eles só pode ser feita após derrotar o último chefe do jogo. Quando vc termina o jogo, automaticamente aparece onde começou, mantendo seu level e a maioria dos equipamentos. Agora você tem a chance de fazer tudo o que fez novamente, com 2x, 3x ou até 4x mais dificuldade (e recompensas...). Essa é minha situação atual.


          No final de 2012 foi lançada uma expansão para o jogo, chamada "Artorias of the Abyss" (imagem acima), com dezenas de horas extras de jogo, que se passam algumas centenas de anos antes da campanha principal. A versão do PC de Dark Souls, chamada "Dark Souls: Prepare to Die Edition" já vem com a expansão incluída.
          Como qualquer outro jogo, Dark Souls pode ser encontrado na versão pirata em vários sites na net, mas eu recomendo fortemente que, quem puder, compre a versão original. Faço isso por 2 motivos:
1º e menos importante pra maioria das pessoas: comprando a versão original você está pagando os produtores pelo seu serviço, pois não acho que alguém goste de trabalhar de graça.
2º: O fator mais importante para o sucesso desse game (Talvez, junto com a dificuldade...) só pode ser acessado no jogo original. Jogando online você faz sua campanha normalmente, como na versão offline, mas tem a vantagem de invocar outros jogadores (que estão jogando ao mesmo tempo, em qualquer lugar do mundo) para te ajudar em sua campanha. Além disso, você pode ajudar outros jogadores, além de invadir a campanha deles e matá-los, caso queira. O mesmo vale para eles: além da dificuldade tremenda do jogo, com a versão original você pode se deparar com outro jogador a qualquer momento e ser morto por ele (ou matá-lo). 





          No momento em que escrevo, a versão digital do jogo para PC está custando menos de 35 reais no Amazon.com, o que é um preço baixíssimo para um jogo original, e tão bom. O preço sem desconto, no Steam (http://store.steampowered.com/) é 70 reais.

          Eu poderia escrever muitos outros motivos para eu ter gostado tanto desse jogo, mas acho que já deu pra vocês terem uma idéia. Além do mais, o post já está muito grande pros padrões do blog. Vou deixar aqui dois vídeos sobre o jogo que gostei bastante. O primeiro é um gameplay do NerdPlayer, bem engraçado:



O segundo é o vídeo que me fez começar a jogar, do mundo canibal games (a parte que interessa é +- dos 3:10 aos 5:44)




Um comentário:

ALVARO REGINALDO disse...

Bacana essa analise diego se der depois vc faz uma analise do dmc devil may cry ou se puder fazer uma analise geral dos 5 jogos da franquia