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terça-feira, 19 de julho de 2011

Guaxuland

Capítulo 39
Agathus criou uma espada de diamante em sua mão direita.
Milo praticamente voou para cima dele. E uma luta em esgrima começou. Tilintava faiscava.
A espada do soldado emanava enco concentrada. Fazia algumas explosões em contato com a espada de diamante de Agathus. Milo foi reconhecido pelo seu oponente como um guerreiro forte, mas não ficou sabendo. Agathus estava gostando do duelo de espadas, embora soubesse que poderia matar Milo a qualquer instante.
Não é qualquer um que poderia ser oponente de Agathus. Ele era simplesmente uma arma ambulante. Uma bomba que poderia transformar em carbono bruto qualquer coisa em segundos numa área muito grande.
Ninguém assistia à luta. Era impossível com as grandes muralhas de diamante os envolvendo.
Tank, logo após se levantar da areia e se convencer que tinha perdido Sogetsu de vista, correu incansavelmente para ajudar seu irmão. Mel ao seu lado. Mas era longe, demorariam uns vinte minutos.

Milo se movimentava muito bem, o que lhe dava vantagem ao desviar-se com um rastro seu refletido atrás de si. Como se deslizasse. Muitas vezes ele acertava a espada com muita força no pescoço de Agathus. Teria decepado-lhe a garganta. Não se conformava.
Na raiva de conseguir matar seu oponente, Milo começou a aumentar o fluxo de enco em seu corpo. Sua agilidade e reflexos aumentaram. Sua força conseguia agora decepar os braços de Agathus, que sempre se regeneravam. A luta estava aumentando de nível.
As veias de Milo pareciam saltar sob sua pele, seus olhos estavam ficando brancos e seu cabelo também. Sua aparência começava a tomar um aspecto assustador. Agathus chegou a imaginá-lo como um demônio, devido sua expressão.

Enquanto Tank corria ele sentia que o fluxo de enco de seu irmão estava aumentando. Algo que o fazia ter em mente algo que seu irmão poderia estar fazendo. Algo que ele parecia não gostar.

Tank: Droga, não faça isso Milo!
Mel: Tank, você está percebendo?
Tank: Sim. O fluxo de enco do Milo está aumentando de forma descontrolada.
Mel: Não só isso. Tem algo estranho com o oponente dele. Parece estar aumentando o enco também.
Tank: Aumentando o Fluxo?
Mel: Não. Aumentando o nível de enco mesmo.
Tank: Mas já era uma quantidade absurda!
Mel: Não é um oponente do nosso nível.
Tank, aflito: Agüenta firme Milo...

A luta ardia, Tank não sabia o que estava havendo. Quando finalmente alcançaram a grande ponte, viram que os soldados eram impedidos de seguir caminho por barreiras de diamante. Altas, mas não sem fim.

Mel: Posso passar por elas!

O soldado correu caminhando barreiras acima. Ao chegar no topo saltou e iniciou uma carreira até o reator.
Tank não agüentou ficar parado. Logo os soldados que estavam próximos quase foram jogados ao chão pelo ar que emanou do corpo do moderador quando esse aumentou o seu fluxo de enco. Como um raio, Tank disparou seu corpo contra a barreira, fazendo um rombo por onde seu corpo passou. Ele também correu em direção ao reator pela enorme ponte.

Tank, depois de muito correr, é claro, se deparou com Mel parado de ombros caídos. Resolver olhar para onde seu amigo olhava.
Viu Agathus em pedaços brilhantes pelo chão e Milo parecendo inflamar com uma espécie de áurea formada pela enco emanada de seu corpo. Milo parecia um demônio cujo corpo humano não conseguia suportar. Parecia insano e sorrindo sadicamente.

Tank: Ele conseguiu?!
Mel: Eu acho que si...

Das grandes muralhas de diamante formadas dos dois lados da grande ponte de diamante, e até da ponte, era possível sentir o enorme nível de enco de Agathus.

Mel: O que ele é? Não pode ser humano!
Tank: Não acredito...

Milo, em sua loucura frenética encravou a espada com tanta força na ponte de diamante que trincou uma área bem grande.

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